Amélia que era mulher de
verdade. Sem vaidade, sem voz. Essa é
Amélia, “a mulher de verdade”. A mulher
que se cala diante da sociedade. Que é propriedade, primeiro do pai, depois do
marido. Se conseguir, também do chefe.
Não é fácil ser Valesca.
Não acompanho a carreira dela.
Não sou crítico de música e não tenho tal pretensão. Acho divertida, acho
contrassenso, acho mulher, acho profana. E aplaudo. Dona seu corpo, dona de sua sexualidade, dona
do seu sexo. Não é fácil ser Valesca.
Em terra de Amélia, Valesca é
vadia. É puta. É piranha. E outros mil sinônimos que eu poderia listar. Em
terra de Amélia, Valesca não é exemplo. Valesca
é proibido. Fere. Será que dói ver uma mulher tão dona de si? Em mim
não. Mas em terra de Amélia, ser Valesca dói.
Pode me xingar de Valesca ou do que você quiser, aliás, deve ter pelo menos umas três Amélias
fazendo isso nesse exato momento. Não me preocupo. Preocupo-me é com sua cabeça
pequena.
Valesca pode não ser uma Simone
de Beauvoir, mas ama seu corpo e quer ter o controle sobre ele tanto
quanto. Pode não escrever textos
brilhantes como a feminista francesa, mas sabe falar para as massas como
ninguém: “Vê se para de gracinha. Eu dou pra quem quiser, que a porra da boceta é minha”.
Não é fácil ser Valesca!
Olá, Wagner.Sou escritor e recentemente construí um blog para divulgação de alguns textos premiados que escrevi acerca de acontecimentos ocorridos na história do Brasil. Gostaria de estabelecer uma parceria com troca de links entre nossos blogs.
ResponderExcluirhttps://brasilliteral.wordpress.com/
Olá, Wagner.Sou escritor e recentemente construí um blog para divulgação de alguns textos premiados que escrevi acerca de acontecimentos ocorridos na história do Brasil. Gostaria de estabelecer uma parceria com troca de links entre nossos blogs.
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Na verdade me chamo Douglas! Vou te amndar um e-mail pra vermos em quais termos seria a parceria. Gostei de seus textos.
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